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Brasil consome 14 agrotóxicos proibidos no mundo
Em 2013 foram consumidos um bilhão de litros de agrotóxicos no País – uma cota per capita de 5 litros por habitante e movimento de cerca de R$ 8 bilhões no ascendente mercado dos venenos.
Na pesquisa coordenada pelo médico professor da UFMT Wanderlei Pignati, os agrotóxicos aparecem em todas as 62 amostras do leite materno [3] de mães que pariram entre 2007 e 2010, onde se destacam, além do Endosulfan, outros dois venenos ainda não banidos, o Deltametrina, com 37% [4], e o DDE, versão modificada do potente DDT, com 100% [5] dos casos. Em Lucas do Rio Verde, aparecem ainda pelo menos outros três produtos banidos, o Paraquat, que provocou um surto de intoxicação aguda em crianças e idosos na cidade, em 2007, o Metamidofóis, e o Glifosato, este, presente em 70 das 79 amostras de sangue e urina de professores da área rural junto com outro veneno ainda não proibido, o Piretroides.
Na lista dos proibidos em outros países estão ainda em uso no Brasil estão o Tricolfon, Cihexatina, Abamectina, Acefato, Carbofuran, Forato, Fosmete, Lactofen, Parationa Metílica e Thiram.
Chuva de lixo tóxico
“São lixos tóxicos na União Europeia e nos Estados Unidos. O Brasil lamentavelmente os aceita”, diz a toxicologista Márcia Sarpa de Campos Mello, da Unidade Técnica de Exposição Ocupacional e Ambiental do Instituto Nacional do Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde. Conforme aponta a pesquisa feita em Lucas do Rio Verde, os agrotóxicos cancerígenos aparecem no corpo humano pela ingestão de água, pelo ar, pelo manuseio dos produtos e até pelos alimentos contaminados.
O professor Pignati diz que os resultados preliminares apontam que pelo menos 30% dos 20 alimentos até agora analisados não poderiam sequer estar na mesa do brasileiro. Experiências de laboratórios feitas em animais demonstram que os agrotóxicos proibidos na União Europeia e Estados Unidos são associados ao câncer e a outras doenças de fundo neurológico, hepático, respiratórios, renais e má formação genética.
Câncer em alta
A pesquisadora do Inca lembra que os agrotóxicos podem não ser o vilão, mas fazem parte do conjunto de fatores que implicam no aumento de câncer no Brasil cuja estimativa, que era de 518 mil novos casos no período 2012/2013, foi elevada para 576 mil casos em 2014 e 2015. Entre os tipos de câncer, os mais suscetíveis aos efeitos de agrotóxicos no sistema hormonal são os de mama e de próstata. No mesmo período, segundo Márcia, o Inca avaliou que o câncer de mama aumentou de 52.680 casos para 57.129.
Pingati afirma que os grandes produtores desdenham da proibição dos venenos aqui usados largamente, com uma irresponsável ironia: “Eles dizem que não exportam seus produtos para a União Europeia ou Estados Unidos, e sim para mercados africanos e asiáticos.”
Apesar dos resultados alarmantes das pesquisas em Lucas do Rio Verde, o governo mato-grossense deu um passo atrás na prevenção, flexibilizando por decreto, no ano passado, a legislação que limitava a pulverização por trator a 300 metros de rios, nascentes, córregos e residências. “O novo decreto é um retrocesso. O limite agora é de 90 metros”, lamenta o professor.
“Não há um único brasileiro que não esteja consumindo agrotóxico. Viramos mercado de escoamento do veneno recusado pelo resto do mundo”, diz o médico Guilherme Franco Netto, assessor de saúde ambiental da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). Na sexta-feira, diante da probabilidade de agravamento do cenário com o afrouxamento legal, a Fiocruz emitiu um documento chamado de “carta aberta”, em que convoca outras instituições de pesquisa e os movimentos sociais do campo ligados à agricultura familiar para uma ofensiva contra o poder (econômico e político) do agronegócio e seu forte lobby em toda a estrutura do governo federal.
Reação da Ciência
A primeira trincheira dessa batalha mira justamente o Palácio do Planalto e um decreto assinado, no final do ano passado, pela presidente Dilma Rousseff. Regulamentado por portaria, a medida é inspirada numa lei específica e dá exclusividade ao Ministério da Agricultura _ histórico reduto da influente bancada ruralista no Congresso _ para declarar estado de emergência fitossanitária ou zoossanitária diante do surgimento de doenças ou pragas que possam afetar a agropecuária e sua economia.
Essa decisão, até então era tripartite, com a participação do Ministério da Saúde, através da Anvisa, e do Ministério do Meio Ambiente, pelo Ibama. O decreto foi publicado em 28 de outubro. Três dias depois, o Ministério da Agricultura editou portaria declarando estado de emergência diante do surgimento de uma lagarta nas plantações, a Helicoverpa armigera, permitindo, então, para o combate, a importação de Benzoato de Emamectina, agrotóxico que a multinacional Syngenta havia tentado, sem sucesso, registrar em 2007, mas que foi proibido pela Anvisa por conter substâncias tóxicas ao sistema neurológico.
Na carta, assinada por todo o conselho deliberativo, a Fiocruz denuncia “a tendência de supressão da função reguladora do Estado”, a pressão dos conglomerados que produzem os agroquímicos , alerta para os inequívocos “riscos, perigos e danos provocados à saúde pelas exposições agudas e crônicas aos agrotóxicos” e diz que com prerrogativa exclusiva à Agricultura, a população está desprotegida.
A entidade denunciou também os constantes ataques diretos dos representantes do agronegócio às instituições e seus pesquisadores, mas afirma que com continuará zelando pela prevenção e proteção da saúde da população. A entidade pede a “revogação imediata” da lei e do decreto presidencial e, depois de colocar-se à disposição do governo para discutir um marco regulatório para os agrotóxicos, fez um alerta dramático : “A Fiocruz convoca a sociedade brasileira a tomar conhecimento sobre essas inaceitáveis mudanças na lei dos agrotóxicos e suas repercussões para a saúde e a vida.”
Para colocar um contraponto às alegações da bancada ruralista no Congresso, que foca seu lobby sob o argumento de que não há nexo comprovado de contaminação humana pelo uso de veneno nos alimentos e no ambiente, a Fiocruz anunciou, em entrevista ao iG, a criação de um grupo de trabalho que, ao longo dos próximos dois anos e meio [!], deverá desenvolver a mais profunda pesquisa já realizada no país sobre os efeitos dos agrotóxicos – e de suas inseparáveis parceiras, as sementes transgênicas – na saúde pública.
O cenário que se desenha no coração do poder, em Brasília, deve ampliar o abismo entre os ministérios da Agricultura, da Fazenda e do Planejamento, de um lado, e da Saúde, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, de outro. Reflexo da heterogênea coalizão de governo, esta será também uma guerra ideológica em torno do modelo agropecuário. “Não se trata de esquerdismo desvairado e nem de implicância com o agronegócio. Defendemos sua importância para o país, mas não podemos apenas assistir à expansão aguda do consumo de agrotóxicos e seus riscos com a exponencial curva ascendente nos últimos seis anos”, diz Guilherme Franco Netto. A queda de braços é, na verdade, para reduzir danos do modelo agrícola de exportação e aumentar o plantio sem agrotóxicos.
Caso de Polícia
“A ciência coloca os parâmetros que já foram seguidos em outros países. O problema é que a regulação dos agrotóxicos está subordinada a um conjunto de interesses políticos e econômicos. A saúde e o ambiente perderam suas prerrogativas”, afirma o pesquisador Luiz Cláudio Meirelles, da Fiocruz. Até novembro de 2012, durante 11 anos, ele foi o organizador gerente de toxicologia da Anvisa, setor responsável por analisar e validar os agrotóxicos que podem ser usados no mercado.
Meirelles foi exonerado uma semana depois de denunciar complexas falcatruas [!], com fraude, falsificação e suspeitas de corrupção em processos para liberação de seis agrotóxicos. Num deles, um funcionário do mesmo setor, afastado por ele no mesmo instante em que o caso foi comunicado ao Ministério Público Federal, chegou a falsificar sua assinatura.
“Meirelles tinha a função de banir os agrotóxicos nocivos à saúde e acabou sendo banido do setor de toxicologia”, diz sua colega do Inca, Márcia Sarpa de Campos Mello. A denúncia resultou em dois inquéritos, um na Polícia Federal, que apura suposto favorecimento a empresas e suspeitas de corrupção, e outro cível, no MPF. Nesse, uma das linhas a serem esclarecidas são as razões que levaram o órgão a afastar Meirelles.
As investigações estão longe de terminar, mas forçaram já a Anvisa – pressionada pelas suspeitas –, a executar a maior devassa já feita em seu setor de toxicologia, passando um pente fino em 796 processos de liberação avaliados desde 2008. A PF e o MPF, por sua vez, estão debruçados no órgão regulador que funciona como o coração do agronegócio e do mercado de venenos.
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Da Carne do Espírito de Cristo [II]
... [comentários e link's]!
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Este post foi revisado em 05/06/16, no grande acerto e conferência à entrada da Nossa História [Núcleo Casa].
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Cabeçalho e Comentário desta publicação no facebook :
Direto do HC : A volta de Cristo, revela-Se a quem Nele crê, por Sua Parábola. Esta, por Sua Luz, diz em Ap. 21.27, do Livro da Vida do Cordeiro [que fala da Sua Vinda, a viver a Sua Vida, para, após seu tempo, escrevê-la]. .. Isto é claro, a quem compreende a palavra : Quem o reconheceria? .. [da mesma forma, simples e humilde?] ..
1] Da sua Vinda, fala Ap 19.11-16, v.12 que 'tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo', pois vem da mesma Forma que dantes, Filho de Deus, que vem à Terra na Forma de um carpinteiro, e da Virgem Maria, que vem à Terra na Forma da Arca, casam-se, e geram seus 2 filhos [Anjos do Propiciatório : Ex 25.18].
2] A viver a Sua Vida, [fala] por Verbo de Deus [Conjugador da/s Forma/s], Vive a Sua Palavra [Conjugadora], no cumprimento da Obra do Seu Retorno, a Sua Dobra conf. a Justiça à Imagem em Adão e Eva, cumprindo o Sangue de Abel na Cruz, e dobrando-Se em Folhas [do Livro de sua Vida] à imagem do sacrifício de Caim que não foi aceito, porque primeiro era o Sangue para então as folhas, cumprindo assim a Dobra da Forma.
3] Para, após Seu Tempo, fala da dobra do Tempo do Seu Retorno, tanto na Parábola dos 2 mil [côvados : Js 3.4 ; vides : Is 7.23 ; porcos : Mc 5.13] quanto nos 40 anos [Dt 8.1-15] da escadaria da reflexão do caminho em que se vê na dobra de Is 3.24, destruindo-se em cumprimento à Sua Palavra, na Dobra do Sangue e Folhas.
4] Escrevê-la, fala da Luz do Espírito Santo, no Batismo de Cristo em Seu Retorno, abrindo-lhe a Consciência ao confronto do cumprimento da Palavra, confirmando-lhe o Sangue da Cruz sobre a Cruz das Folhas da confissão de todos os Seus Caminhos, quais é Senhor, revelando-Se.
Esta é a Luz do Filho Pródigo, que descreve-Se conf. a Sua Capacidade, após reconhecer a Dobra da Sua Obra, pois, sendo Ele a Palavra/Verbo, Conjuga-Se e Cumpre-Se. .. Por isto foi dito aos discípulos, posteriores Apóstolos, 'até que eu volte' [Jo 21.22,23] .. à descrição de toda a Forma das escrituras [Lc 24.13-53] através dos Atos da [Sua] Própria Vida, à que prontificou-Se cumprir .. [Sua Dobra - Ap 11.3,10 : Lv/Nm , conf. Jz 6.25-27, espelho dos bois cevados : Mt 22.4, servidos à Ceia das Almas Justas que estendem a Pele/Veste/Forma do Livro do Cordeiro].
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Aqueles [alguns] que cumprem Mc 16.15-18, pregam que : 'Ainda que o Senhor não venha, nós pregaremos o Seu Evang.', mas isto dizem, por falta de conhecimento do Verdadeiro Espírito [Santo], pois Ap 1.7 fala q 'vem c/ as nuvens, e todos O verão, até os q O transpassaram', porém, não fala que O reconhecerão, o que verdadeiramente não podem, pois vem a cumprir a Dobra da Sua Forma [Sangue da Cruz / Folhas da Cruz] à Imagem de Lv/Nm [os Bois Cevados : Mt 22.4], Obra totalmente inaudita, inconcebível à carne , ainda que com o Espírito da Palavra , pela Vontade do Espírito do chamado que os transpassa, que se completa no disto do Espírito [da Obra do Retorno] de Cristo.
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